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She Don't like the lights - Capítulo 5


Acordei completamente deslumbrada com a noite anterior. O Jerry sabe fazer um bom trabalho se é que me entende. Virei para o lado e vi Justin dormindo como um anjo. Quando dormia, toda a sua pose de bad boy ia embora e o que lhe restava era a sua carinha linda e perfeita.
Me levantei lentamente para não acordá-lo e me vesti, de costas para a cama. Quando me virei, vi Justin acordado me encarando com aquele olhar nada inocente.
- Essa tática de fingir que esta dormindo para ver as garotas nuas é bem inteligente. Eu devia te castigar, mas tenho que ir para o apartamento falar com a minha mãe. Ela deve estar preocupada.
- Amor, são 6 da manhã. Ela deve estar dormindo.
- 6? Nossa, o fuso horário consegue bagunçar meus pensamentos. Se arrume e vamos descer para o café da manhã. Eu estou morta de fome. Não como há horas.
- Mas você nem me deu um beijinho de bom-dia. – Falou ele me olhando com carinha de carente. Ele não era um bom ator. Eu sabia que ele ia me agarrar se eu me aproximasse.
Sorri maleficamente e dei as costas. Ele correu atrás de mim e me agarrou por trás. Me soltei, rindo e fechei a porta e fiquei segurando com força, rindo. Ele tentou abrir e conseguiu, pois o riso conseguia fazer toda a minha força de esvair. Ele entrou e me agarrou com força e me beijou. O espertinho começou a me levar para a cama e fingi ter me rendido. Aproveitando o momento de distração, me soltei e corri para o banheiro e tranquei a porta, rindo.
Escovei os dentes com a escova dele – aliás, não havia nada nela que ainda não tivéssemos compartilhado - e lavei o rosto. Sai do banheiro, e, já vestido, Justin esperava o banheiro ser desocupado.
- Você vai ver, shawty, você vai ver.
E entrou no banheiro. Mais um sonho realizado. Justin havia me chamado de shawty. Como eu queria surtar agora.
Quando saiu do banheiro, com o cabelo mais arrumado e o rosto menos amassado,me pegou pela cintura e me pôs em seu ombro, como um saco de batatas,  eu me debatia para que ele me soltasse, mas ele me segurou com mais força ainda. Só me soltou quando entramos no elevador e ele apertou o andar térreo, onde ficava o restaurante do hotel.
Assim como havia feito no dia anterior, me agarrou contra a parede do elevador e me beijou, com bastante pegada, de um jeito que só Justin Bieber consegue fazer. O elevador parou no sétimo andar e Stela entrou no elevador. TUDO o que eu queria era tomar café da manhã com ela. Principalmente num lugar onde haviam tantos copos de vidro, além de facas, garfos e muitos outros objetos perfurantes. Minha intuição gritou para mim: Vai dar merda. Vai dar merda.

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