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She Don't like the lights - Capítulo 4



Chamei o elevador, que não demorou a chegar. Se aquela… Filha de uma Kim Kadarshian, tiver deixado alguma cicatriz no rosto de Justin, eu vou fazer questão de espremer seu cérebro com uma marreta, enfiar numa lata de atum e jogar num rio! Chegamos a sua suite e não me dei ao trabalho de ficar reparando em como a suíte era linda. Eu precisava cuidar dele.
- Você tem alguma malinha de primeiros socorros? – Perguntei, soando mais preocupada do que o realmente necessário.
- Não, mas a minha mãe…
- Em que quarto ela está? – Interrompi.
- No quarto ao lado.
Passei voando pela porta e bati na porta de Pattie.
- Oi. Quem é você?
- Pattie, a senhora poderia me emprestar sua mala de primeiros socorros? Justin está sangrando. Atiraram um copo de vidro na cara dele.
- Claro, desde que não me chame de senhora de novo. – Falou, descontraídamente mas com um olhar preocupado no rosto. Trouxe uma malinha preta e pequena e segui ela até o quarto de Justin.
- Qual é seu nome, minha querida?
- (Seu nome).
- Justin faz amigos rápido, não é.
- E mais que amigos também – falei em português, torcendo para que ela não perguntasse o que a frase significava.
Entramos no quarto de Justin, o qual deixei a porta aberta quando sai apressada.
Quando Pattie viu o volume de sangue que escorria de sua testa,  arregalou os olhos.
- Aaaaah, não, mãe. Calma, isso não é nada. Pode deixar que a (seu nome) vai cuidar direitinho de mim, não vai? – e piscou para mim. Ri, sem graça e fui para  o pequeno balcão que dividia o quarto de uma pequena, mas refinada cozinha e abri o congelador, tirando de lá cubinhos de gelo. Peguei o pano de prato e enrolei o gelo nele. Peguei algumas folhas de papel toalha e guardei o rolo. Quando voltei para a cama onde Justin estava, Pattie já não estava mais lá.
- Aonde foi sua mãe – Perguntei.
- Ela resolveu que estou bem o suficiente para nos deixar a sós.
Sorri  maleficamente e mordi meu lábio inferior. Deixei o gelo na cama e comecei a limpar a testa de Justin, com o papel, com muito cuidado para não machucá-lo. Examinei os cortes e percebi que não haviam pedaços de vidro dentro de seus machucados. Suspirei, aliviada. Coloque pedaços de algodão nos ferimentos e enrolei sua cabeça com uma faixa.
- Esse curativo vai assustar minhas fãs. Elas vão pensar que é mais grave do que realmente é.
Que fofo. Sempre pensando nas fãs.
- Elas vão ver que você está vivo e bem. Isso é o que importa. Amanhã faremos outro, quando parar de sangrar.
- Pois é. Por enquanto temos coisas mais importantes pra fazer.
E me agarrou, beijando-me novamente. Agarrei sua nuca com uma mão e com a outra acariciei seu cabelo.
Bem, o restante dessa noite, apesar da neve do lado de fora foi, bem, bem quente. Não por causa do aquecedor carésimo do quarto, mas sim por conta dos hormônios adolescentes que tomaram a suíte. Roupas atiradas no chão,  e um momento fita cassete: avança. Recua. Avança. Recua. Avança. Recua. Stop. Eject. Não entendeu? Então é porque você é muito novo para ler isso aqui. Volte a twittar inocentemente.

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